O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a abril de 2025. Para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o índice subiu de 0,32% em março para 0,60% em abril de 2025. Com isso, o índice da RMF (0,60%) ficou acima da variação mensal de abril de 2025 para todo o País (0,43%).
Para RMF, a variação acumulada no ano ficou em 2,08% e, em 12 meses, em 5,35%. Ambas as taxas ficaram abaixo dos valores para todo o país, 2,48% e 5,53%, respectivamente. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alta generalizada
Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), todos os grupos apresentaram inflação, com destaque para: Saúde e cuidados pessoais (1,35%), Transporte (0,68%), Despesas pessoais (0,64%) e Alimentos e bebidas (0,55%).
A alta na Saúde foi influenciada pelos produtos farmacêuticos e óticos (3,02%). Já a alta nos Transportes foi influenciada pelos combustíveis (2,4%).
A elevação no grupo de Alimentos e Bebidas foi puxada pelo subgrupo Alimentação fora do domicílio (0,66%), destacando-se os itens lanche (1,21%) e sorvete (1,72%).
Perda de força no País
No Brasil, a inflação oficial fechou em 0,43%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos e de produtos farmacêuticos. O resultado mostra desaceleração pelo segundo mês seguido, após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter marcado 1,31% em fevereiro e 0,56% em março.
Ainda assim, o índice é o maior para um mês de abril desde 2023 (0,61%). Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%. No período de 12 meses, o IPCA soma 5,53%, o maior desde fevereiro de 2023 (5,6%) e acima da meta do governo. Em março, esse acumulado era de 5,48%.
Meta
A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo de 1,5% a 4,5%.
Desde o início de 2025, a meta é considerada descumprida se ficar seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância. Todos os resultados desde janeiro figuraram acima do teto.
Alimentos e remédios
Dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE, oito apresentaram inflação positiva, com os maiores pesos exercidos por alimentos e saúde. Juntos, esses dois grupos responderam por 0,34 ponto percentual (p.p.) do IPCA.
- Alimentação e bebidas: 0,82% (0,18 p.p.)
- Habitação: 0,14% (0,02 p.p.)
- Artigos de residência: 0,53% (0,02 p.p.)
- Vestuário: 1,02% (0,05 p.p.)
- Transportes: -0,38% (-0,08 p.p.)
- Saúde e cuidados pessoais: 1,18% (0,16 p.p.)
- Despesas pessoais: 0,54% (0,05 p.p.)
- Educação: 0,05% (0 p.p.)
- Comunicação: 0,69% (0,03 p.p.)