O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) registrou uma alta de 0,22% em fevereiro e acumula 10,82% nos últimos 12 meses. No País, a alta foi de 0,91%, demonstrando aceleração em relação ao crescimento de 0,40% observado em janeiro.
A taxa interanual do indicador desacelerou no País, passando de 11,88% para 11,19% no mesmo período, sugerindo uma redução gradual na valorização dos preços imobiliários. No entanto, na Capital cearense saiu de 10,35% para 10,82%.
Ritmo
No mercado brasileiro, o movimento está alinhado às expectativas do mercado, que indicam uma estabilização no ritmo de valorização dos imóveis devido à crescente elevação da taxa Selic, a limitação do funding subsidiado e ao crescimento mais contido da economia.
Regional
A análise regional revela dinâmicas distintas entre os principais mercados imobiliários do país. Enquanto São Paulo, a cidade com maior peso na composição do índice, apresentou um crescimento mais modesto (0,46% em fevereiro contra 0,54% em janeiro), o Rio de Janeiro registrou uma aceleração significativa, saltando de 0,15% para 1,29%. Esse movimento pode estar relacionado à crescente demanda por aluguéis, que impacta indiretamente os preços dos imóveis.
No Nordeste, Recife destacou-se com um forte avanço de 2,74% em fevereiro, contrastando com a queda de 0,38% registrada no mês anterior. Esse desempenho pode ser reflexo de um reaquecimento pontual no mercado local, em função de contratos pactuados em meses anteriores. No Sul, Porto Alegre e Curitiba também registraram aumentos expressivos, com altas de 2,23% e 1,59%, respectivamente, em um contexto de alta demanda por imóveis urbanos.
Por outro lado, Belo Horizonte, que vinha apresentando um ritmo acelerado de crescimento, desacelerou sua taxa interanual de 24,08% para 17,89%. Esse movimento pode estar relacionado à estabilização dos preços após fortes valorizações no ano passado.