Em agosto de 2024, a produção industrial cearense obteve um dos avanços mais acentuados do País, com 2,7% frente ao mês de julho, marcando o terceiro mês seguido de crescimento na produção, período em que acumularam ganhos de 6,1%. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cearense teve o maior crescimento do País, 17,3%.
No ano
No acumulado no ano de 2024, a alta de 8,9%, no Estado, foi acompanhada por resultados positivos em 15 dos 17 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (13,7%) registrou o avanço mais acentuado, de dois dígitos. O Ceará ficou em 2º lugar no ranking nacional.
Em 12 meses
A indústria cearense, apresentou alta de 5,4%, também, no acumulado dos últimos 12 meses. O índice de média móvel trimestral para a indústria cearense, avançou 2,0%, a quarta alta mais acentuada do País.
No mês
O Ceará é seguido por Minas Gerais (1,8%), que ocupa o segundo lugar no ranking de maiores altas na produção industrial em agosto. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa aponta ainda que, na passagem de julho para agosto, a produção industrial brasileira mostrou variação positiva de 0,1%, com crescimento em cinco dos 15 locais investigados. Na comparação com agosto de 2023, a indústria nacional mostrou crescimento de 2,2% em agosto de 2024, com 12 dos 18 locais pesquisados apontando taxas positivas.
Ceará (17,3%), Pará (16,9%) e Mato Grosso do Sul (12,4%) assinalaram o ganho no ritmo de produção mais acentuado no comparativo. Os setores de artefatos do couro, artigos para viagem e calçados, e de produtos químicos foram os que mais contribuíram para o bom resultado cearense.
“Esse crescimento mostra que estamos no caminho certo. Temos trabalhado muito na atração de novos investimentos e no apoio às empresas que já estão instaladas aqui no Ceará e buscam expandir o negócio. Nosso principal objetivo é aquecer a economia e, com isso, aumentar a geração de novos empregos aos cearenses. Estamos com saldo positivo de mais de 60 mil postos de trabalho em 2024. É um excelente número, mas temos trabalhado dia e noite para ampliá-lo”, citou o governador Elmano de Freitas.
Em baixa
Ainda sobre o índice mensal, Bahia (0,8%), Mato Grosso (0,8%) e Rio de Janeiro (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2024. Enquanto Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) registraram as taxas mais expressivas de recuo na produção.
São Paulo, maior parque industrial do Brasil, caiu 1,0% na passagem de julho para agosto, a maior influência negativa no resultado da indústria nacional. Trata-se da segunda taxa negativa seguida da indústria paulista, acumulando uma perda de 2,4%.