Com operações ininterruptas 24 horas por dia, sete dias por semana, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, que faz parte do Complexo do Pecém, fechou o primeiro semestre deste ano com um balanço positivo na sua movimentação de cargas. Ao todo, 5.194.800 toneladas passaram pelos portões de acesso da companhia ao longo dos seis primeiros meses de 2024, um crescimento de 5,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Somente no segundo trimestre deste ano, a ZPE Ceará foi responsável por movimentar mais de 2,8 milhões de toneladas de cargas, o que representa uma alta de 18,4% ante o primeiro trimestre de 2024. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o resultado também foi positivo: crescimento de 8,34%.
Otimização
Para o presidente da ZPE Ceará, Fábio Feijó, os bons resultados deste primeiro semestre refletem a otimização de processos e o trabalho desenvolvido na companhia para dar cada vez mais celeridade às operações. “Com a utilização do nosso Sistema Integrado de Controle Aduaneiro (Sica), o acesso de veículos à nossa área alfandegada ocorre em menos de um minuto, sem uso de papel. A meta é seguir modernizando nossos procedimentos operacionais para contribuir, cada vez mais, com o desenvolvimento sustentável do Estado do Ceará”, pontua.
Cargas em destaque
Ao longo do primeiro semestre deste ano, a principal carga movimentada pela ZPE Ceará foi o minério de ferro, com 2.327.397 toneladas, um incremento de 18% na comparação com o mesmo período de 2023. Outro destaque foram as placas de aço produzidas na ArcelorMittal Pecém, usina siderúrgica instalada no Setor 1 da ZPE, que responderam por 1.433.248 toneladas no período, valor 6,6% superior ao registrado nos seis primeiros meses do ano passado.
Outro crescimento considerável se deu na movimentação de carvão, que atingiu 1.331.070 toneladas no primeiro semestre de 2024, alta de 65,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Outras cargas movimentadas no período foram: coque (53.665 t); oxigênio (15.996 t); refratário (9.951 t); ferro manganês (9.065 t); nitrogênio (7.738 t); outras mercadorias, como aparelhos, máquinas, motores e peças (3.843 t); e argônio (2.828 t).