Fortaleza registra 3ª maior inflação do País em junho, mesmo em desaceleração

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No ano, o IPCA acumula alta de 2,52% e, nos últimos 12 meses, de 4,71%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores Foto: Freepik

Fortaleza registrou a terceira maior inflação para o mês de junho entre as 10 Regiões Metropolitanas pesquisadas, atrás apenas de Belo Horizonte, com 0,46%, e de São Paulo, com 0,29%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi de 0,28% em junho, desacelerando em relação ao mês de maio, quando foi de  0,55%.

Acumulado

No ano, o IPCA acumula alta de 2,52% e, nos últimos 12 meses, de 4,71%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2023, a variação havia sido de -0,40%.

Seis grupos em alta

O resultado de junho na RMF foi de alta para 6 dos 9 grupos: Habitação (0,66%), Vestuário (0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49%),

Despesas Pessoais (0,45%), Alimentação e Bebidas (0,24%) e Transportes (0,13%). No lado das quedas, a maior variação (-0,51%) no índice do mês veio do grupo Artigos de residência, seguido pelos grupos Comunicação (-0,38%) e Educação (-0,02%).

Combustíveis

Em Habitação (0,66%), o resultado foi influenciado sobretudo pelo aumento no subgrupo Combustíveis e energia (1,71%) e no item Energia elétrica residencial (2,64%). A inflação de 0,24% no grupo de Alimentação e bebidas deve-se, principalmente, ao aumento nos preços da Alimentação no domicílio (0,31%).

Os itens que apresentaram maiores altas foram Leite e derivados (3,38%), Sal e condimentos (3,14%), e Bebidas e infusões (3,04%). No lado das quedas, temos Tubérculos, raízes e legumes (-3,33%), Pescados (-2,00%), e Farinhas, féculas e massas (-1,86%). Entre os subitens alimentícios, as maiores altas foram da manga (35,21%) e da batata inglesa (26,67%), e as maiores quedas da cebola (-13,96%) e da cenoura (-11,09%).

Alimentação fora do lar

Já a alimentação fora do domicílio variou 0,02% em relação ao mês anterior. As quedas foram registradas nos subitens cerveja (-0,26%), e refeição (-0,11%), enquanto sorvete (0,75%), lanche (0,33%), e refrigerante e água mineral (0,28%) registraram altas.