Em março de 2024, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou uma inflação de 5,66%. A alta nos preços de sete dos doze produtos da cesta básica fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 663,22.
O tomate (51,54%), a banana (4,29%) e o café (2,78%) apresentaram as maiores elevações no mês de março. Dentre os produtos que registraram reduções em seus preços, destacam-se: o óleo (-2,71%), a farinha (-2,33%) e a carne (-1,71%).
Acumulados
Observando as variações semestral e anual da Cesta Básica em Fortaleza, verifica-se que foram de 3,55% e 2,36%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica em março de 2024 (R$ 663,22) está mais cara do que em setembro de 2023 (R$ 640,48) e mais cara do que em março de 2023 (R$ 2,36).
Peso no orçamento
Considerando o valor e tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.412,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que despender 103h e 20 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade.
O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.989,66. Comparando o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador fortalezense remunerado pelo piso nacional comprometeu, em março de 2024, 50,78% do seu salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Impacto
No semestre, dos produtos que compõem a Cesta Básica, os itens que sofreram as maiores reduções nos preços foram a farinha (-4,69%) e o tomate (-1,53%).Oito itens apresentaram elevações nos preços dos quais, destacam-se: o arroz (23,78%), o feijão (20,99%) e a banana (10,06%).
Na série de 12 meses, dos produtos que compõem a Cesta Básica, entre os itens que apresentaram reduções no preço, destacam-se: o óleo (-19,93%) e a farinha (-11,61%). Os itens que apresentaram as maiores elevações foram o arroz (26,55%), a banana (19,22%) e o tomate (11,44%).