Financiamento imobiliário no Ceará com recursos da poupança atinge R$ 1,83 bi em sete meses

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No País, o crédito imobiliário do SBPE atingiu R$ 17,97 bil em julho, o melhor resultado do ano. Foram financiados no mês  54,4 mil imóveis. Comparado a junho, houve alta de 8%. Em relação ao mesmo período do ano passado, verificou-se elevação de 59,2% Foto: Freepik

Em julho de 2024, os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 17,97 bilhões, alta de 5,9% em relação a junho deste ano e 63,4% comparada a julho do ano passado.

Nos 12 meses até julho de 2024, o volume financiado somou R$ 165,1 bilhões, ligeira alta de 1% comparativamente ao período imediatamente anterior. E as perspectivas são favoráveis.

Ceará

No Ceará, julho de 2024 registrou o financiamento de 1.049 unidades, somando R$ 292.671.070, contra 738 imóveis financiados em igual período de 2023, perfazendo R$ 200.886.624

 

Já nos primeiros sete meses do ano, o acumulado foi de R$ 1.831.727.666 financiados, contra R$ 1.763.532.185, em igual período do ano passado. O valor foi maior. No entanto, o número de imóveis que utilizaram o crédito foi menor, sendo 7.735 de janeiro a julho deste ano, contra 6.014, nos primeiros sete meses do ano de 2023.

Unidades no País

Foram financiados em julho de 2024, nas modalidades de aquisição e construção, 54,4 mil imóveis. Comparado a junho, houve alta de 8%. Em relação ao mesmo período do ano passado, verificou-se elevação de 59,2%.

Entre janeiro e julho de 2024 foram financiados 302,2 mil imóveis com recursos da poupança SBPE, resultado 2,3% superior ao de igual período de 2023. No período de 12 meses encerrado em julho de 2024, foram financiados 506,0 mil imóveis com recursos da poupança SBPE, resultado 12,9% inferior ao do período precedente.

Poupança SBPE

A poupança SBPE registrou, em julho, saques líquidos de R$ 2,9 bilhões, interrompendo a sequência de dois meses de resultados positivos. Embora negativos, os saques líquidos de julho foram inferiores aos de julho 2023 (R$3,7 bilhões) e aos de julho de 2022 (R$11,6 bilhões), indicando uma tendência melhor. Esse comportamento é mais evidente sob a óptica dos volumes acumulados. Entre janeiro e julho de 2024, os saques líquidos (diferença entre depósitos e retiradas) foram de R$ 10,9 bilhões, enquanto em igual período de 2023 atingiram R$ 58,9 bilhões.

Saldo

O desempenho negativo da captação líquida foi mais que compensado pelo crédito de rendimento, de forma que a poupança encerrou julho com saldo de R$ 763,7 bilhões, ficando 0,15% maior que em junho. Comparado ao saldo de julho do ano passado, observa-se crescimento de 3,3%.