A taxa de desemprego do Estado do Ceará no 1° trimestre de 2025 foi de 8,0%, sem variação significativa frente ao mesmo trimestre do ano anterior (8,6%) e expandindo 1,5 p.p. ante o 4° trimestre de 2024 (6,5%).
Com carteira
No primeiro trimestre de 2025, o percentual de empregados com carteira assinada era de 56,8% dos empregados do setor privado no Estado. A taxa de desocupação nacional, divulgada em 30 de abril, ficou em 7%, a menor registrada para o período desde o início da pesquisa, em 2012.
Por conta própria
O percentual da população ocupada do Estado trabalhando por conta própria no primeiro trimestre de 2025 foi de 27,8%. A taxa de informalidade para o Ceará foi de 52,5% da população ocupada. O rendimento Médio Real Habitual de Todos os Trabalhos foi estimado em R$ 2.260, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
Desemprego avança em 12 estados
A taxa de desemprego, cresceu em 12 das 27 unidades da federação brasileiras no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2024. Nas outras 15 unidades, o indicador manteve-se estável.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior aumento foi observado no Piauí, que passou de 7,5% para 10,2%.
Em seguida, aparecem os estados do Amazonas (que subiu de 8,3% para 10,1%), Pará (de 7,2% para 8,7%) e Ceará (de 6,5% para 8%). Pernambuco subiu de 10,2% para 11,6% e manteve-se como a unidade da federação com maior taxa de desemprego do país.
Outros estados com alta na taxa foram: Minas Gerais (de 4,3% para 5,7%), Maranhão (de 6,9% para 8,1%), Rio Grande do Norte (de 8,5% para 9,8%), Rio de Janeiro (de 8,2% para 9,3%), Mato Grosso (de 2,5% para 3,5%), Paraná (de 3,3% para 4%) e Rio Grande do Sul (de 4,5% para 5,3%).
Estabilidade
Com estabilidade de um trimestre para outro, Santa Catarina (3%) e Rondônia (3,1%) foram os estados que apresentaram menor taxa de desemprego.Já na comparação com o primeiro trimestre de 2024, 21 das 27 unidades da federação mantiveram taxas estáveis, enquanto seis tiveram queda: Bahia (de 14% para 10,9%), Espírito Santo (de 5,9% para 4%), São Paulo (de 7,4% para 5,2%), Rio de Janeiro (de 10,3% para 9,3%), Santa Catarina (de 3,8% para 3%) e Paraná (de 4,8% para 4%).
O rendimento médio real mensal subiu apenas em três estados do último trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano: Rio de Janeiro (6,8%), Santa Catarina (5,8%) e Pernambuco (4,7%). Nas demais unidades da federação, permaneceu estável.
Já na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o rendimento médio real em sete estados: Pernambuco (23,4%), Alagoas (13,4%), Sergipe (13,2%), Santa Catarina (1,25%), Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (6,4%) e Espírito Santo (4,9%). Nas demais unidades da federação, ficou estável.