As vendas de asfalto da Petrobras atingiram recorde em 2023. Foram comercializadas 2,5 milhões de toneladas do produto, a maior quantidade desde 2014. A Lubnor, usina de Fortaleza participou com 223 mil toneladas, a maior venda desde 2014.
A refinaria cearense havia sido vendida, mas voltou ao patrimônio da estatal com novos planos. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em visita recente ao Ceará disse: “Vamos transformar a Lubnor numa unidade mais moderna e produtora de derivados com baixa emissão de carbono”.
Eficiência
O desempenho obtido se deve à eficiência e disponibilidade operacional do parque de refino de atender à demanda decorrente de obras de pavimentação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e dos órgãos estaduais e municipais correlatos, além das concessões rodoviárias. O asfalto é vendido a distribuidoras, que comercializam o produto junto aos clientes finais.
De acordo com o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, “o recorde de vendas de asfalto atesta o empenho da Petrobras em investir no refino para atender aos compromissos comerciais com confiabilidade, disponibilidade operacional e rentabilidade, sempre garantindo a segurança das operações.”
O diretor também destaca o retorno à sociedade. “O maior volume de vendas”, diz William França, “significa maior arrecadação de impostos e mais pavimentação estruturante, ambos os benefícios de suma importância para a economia dos estados sob área de abrangência da Petrobras”.
Condições comerciais
Para o diretor de Comercialização, Logística e Mercados em exercício da Petrobras, Daniel Sales Correa, o maior volume de vendas de asfalto só foi possível devido às condições comerciais criadas pela companhia. “A Petrobras tem uma logística muito bem estruturada e um rigoroso respeito a contratos”, diz, “de modo que garantimos o fornecimento do produto, mesmo em períodos de alta demanda.”
A confiabilidade da Petrobras nas vendas de asfalto, diz Sales Correa, é importante não só para a rentabilidade da empresa, mas para a de toda a cadeia produtiva. “Ao conseguirmos escoar o produto, dentro das condições previstas em contrato”, diz, “mantemos as obras de pavimentação e, assim, os ganhos tributários, logísticos e de emprego que as acompanham.”
Veja os recordes por refinaria
LUBNOR – 223 mil toneladas – maior venda desde 2014
REGAP – 676 mil toneladas – maior venda desde 2014
REPAR – 451 mil toneladas – maior venda desde 2010
REPLAN – 423 mil toneladas – maior venda desde 2014
REVAP – 313 mil toneladas – maior venda desde 2014
REFAP – 204 mil toneladas – maior venda histórica desde quando a REFAP foi reincorporada ao sistema Petrobras em 2011.