Ceará gera 9,5 mil novos empregos formais e acumula mais de 106 mil em 21 meses

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Considerando o acumulado de 2024 até setembro, o Ceará registra 54.728 novos empregos formais, superando todo o ano de 2023, que foi de 52.195 Foto: Divulgação  

O Ceará, desde janeiro de 2023, já soma 106.923 novos empregos gerados com carteira assinada. Os números, relativos a setembro, são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (30).

Considerando o acumulado de 2024 até setembro, o Ceará registra 54.728 novos empregos formais, já superando todo o ano de 2023, que foi de 52.195. Assim, o nível do emprego formal em estoque, que resume o total de pessoas empregadas, atingiu 1.408.062.

Ritmo de expansão

“Em 21 meses, ultrapassamos a marca de 100 mil vagas de emprego criadas no Ceará. Isso é um número que nos enche de orgulho, porque representa milhares de famílias podendo viver com mais dignidade e sonhar com um futuro melhor. Ao mesmo tempo, isso movimenta a economia. Vamos continuar trabalhando para atrair novos negócios, facilitar a expansão dos que já existem e promover mais qualificação ao nosso povo”, afirma o governador Elmano de Freitas.

No balanço específico de setembro, foram criados 9.522 novos postos de trabalho formais, mantendo a trajetória de crescimento do estado.

Por setor

Em termos setoriais, em 2024, a geração dos novos empregos cearenses decorreu especialmente do maior volume de oportunidades de trabalho geradas nos serviços, com 27.898 vagas ocupadas, seguido pela indústria (13.939), construção civil (6.050) e comércio (5.242).

Para o secretário do Trabalho em exercício, Renan Ridley, o resultado é uma importante marca para a gestão e precisa ser comemorada. “Sob a liderança do governador Emano de Freitas vamos continuar trabalhando para garantir ainda mais oportunidades para os cearenses”.

Quanto ao salário médio de admissão, em setembro, o Ceará destaca-se como o segundo maior do Nordeste, com o salário de R$ 1.891,81, atrás somente da Bahia (R$1.935,52). O resultado está acima da média da região Nordeste, que ficou em R$ 1.852,97.

Em termos territoriais e acumulado para 2024, os municípios com a maior geração de empregos são Fortaleza (29.067), Juazeiro do Norte (2.556), Sobral (2.311) Maracanaú (2.205) e Horizonte (2.082).

“Em relação às contratações de 2024, as ocupações foram preenchidas principalmente pelos jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que ficaram com 38.499 dos empregos gerados. Já em relação ao grau de instrução, as vagas foram ocupadas principalmente pelos trabalhadores com ensino médio completo”, complementa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo.

No País

Em todo o Brasil, a criação de emprego formal subiu em setembro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 247.818 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A criação de empregos subiu 21,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2023, tinham sido criados 204.670 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de setembro, o volume foi o maior desde 2022.

Nos nove primeiros meses do ano, foram abertas 1.981.557 vagas. Esse resultado é 24% mais alto que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.

O resultado acumulado é o maior desde 2022, quando tinham sido criados 2.181.100 postos de trabalho de janeiro a setembro. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.