Faltando cinco meses para a competição italiana “Panettone World Championship”, que ocorrerá em outubro, a equipe brasileira liderada pelo cearense Brunno Malheiros, da Cheiro do Pão, está cumprindo uma agenda intensa entre reuniões semanais/quinzenais, definição de receitas, testes, treinamentos individuais e em equipe e ajustes no projeto cenográfico e arquitetônico da mesa que será avaliada em Milão.
Essa é a primeira vez que o Brasil enviará representação no evento, que reúne os melhores padeiros especialistas do mundo. Quatro participantes por equipe de 12 países estão na disputa deste ano, em diferentes categorias.
Perfil
Com apenas 32 anos e conquistando importantes títulos na panificação artesanal no Brasil e mundo, o empreendedor Brunno Malheiros recebeu no início de 2025 o convite de Henrique Cavazotti, responsável pela Le5 Stagioni, GiMetal e Scuola Italiana Pizzaioli no Brasil, como uma honra e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade.
“É a estreia do nosso país nessa competição, que tem forte relevância no cenário mundial da panificação e do universo do panettone”. Eleito capitão da Squadra Brasile, formada também por Joze Nilson Diniz (SP), Matheus Andrade (RJ) e Déborah Zanzini (SP), o nome de Brunno Malheiros (CE) foi unanimidade para estar à frente das decisões nessa competição internacional.
Tradição e inovação
A Panettone World Championship surgiu da necessidade comum de celebrar a tradição e inovação na produção desse produto que tem um apelo mais forte nas festas de final de ano, porém, no Ceará, pode ser encontrado o ano inteiro na Cheiro do Pão, que fica localizada no bairro Papicu, em Fortaleza, e também envia para todo o país. A ideia é promover a produção artesanal com a utilização do fermento Levain. Nessa competição, por exemplo, unem-se esforços de diversas nacionalidades e respeita-se a elaboração do panettone sem aditivos químicos e outros conservantes que venham alterar a naturalidade dos ingredientes.
“Competições como a Panettone World Championship valorizam a qualificação contínua dos artesãos da panificação artesanal no mundo e temos, mais uma vez, a chance de mostrar que o Brasil nessa área possui técnica, expertise e não abre mão de produtos de alta qualidade”.