A Finlândia foi considerada o país mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva, segundo um relatório patrocinado pela ONU divulgado nesta quarta-feira (20). O Brasil ganhou cinco posições e ficou com a 44ª colocação. O ranking é formado por 143 países e o Afeganistão figura no pior lugar.
Os países nórdicos lideram a lista elaborada pelo Relatório Mundial da Felicidade. Depois da Finlândia, aparecem a Dinamarca, Islândia e Suécia.
Satisfação e equidade
O indicador considera o maior nível de felicidade onde as pessoas se sentem mais satisfeitas com a vida, bem como onde os direitos humanos são mais preservados e com equidade.
O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) tem um peso filosófico, que defende que a riqueza material não é sinônimo de felicidade. No caso da Finlândia, a população do País alcançou esse significado na prática. O World Happiness Report,mostra que o Brasil reverteu um pouco sua condição de perdedor de posições, já que no ano anterior estava em 49º. Mas, embora reconhecido como uma terra onde as pessoas naturalmente são felizes, o País ainda precisa de muito para subir para posições mais confortáveis pelo menos.
Classificação
O que se leva em conta para medir o nível de felicidade nas avaliações inclui Produto Interno Bruto (PIB) per capita, saúde e expectativa de vida, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção. A saúde mental teve destaque como elemento fundamental do bem-estar e fator de risco para a futura saúde física e longevidade.
Direitos
Onde a situação é de maior felicidade todos têm garantia do cumprimento dos direitos humanos fundamentais sem discriminação, incluindo o direito à vida e liberdade, estar livre de tortura e escravidão, liberdade de opinião e expressão e o direito ao trabalho e educação.
Quando se quer medir o grau de felicidade de uma nação, o que conta não são estados eufóricos voláteis, como quando se ganha uma Copa do Mundo. O que importa é o nível de satisfação das pessoas com a vida que levam