Fortaleza acima da média nacional em se tratando de inflação. Enquanto o País anotou alta de 0,46% no índice geral, a Capital cearense e Região Metropolitana batem 0,55% em maio.
Rodizio de altas
Alimentação e bebidas continuam a pressionar o bolso do consumidor. No Brasil, a elevação foi de 0,62%, enquanto em Fortaleza atingiu 0,82%.
Pressão em saúde
Mas, em maio, foi saúde e cuidados pessoais que trouxe o maior impacto para o mês na Capital cearense. Enquanto no País a elevação foi de 0,69%, em Fortaleza chegou a 1,21%. O consumidor está tendo que lidar com altas frequentes nos produtos e serviços, mas até adotar substituições para driblar o peso dos reajustes está cada vez mais difícil.
Acumulados
Em abril, Fortaleza havia registrado uma leve deflação de 0,15%, enquanto no País a alta foi de 0,38%. Em 12 meses Fortaleza acumula 3,99%, contra 3,93% do indicador nacional e, no ano, a Capital cearense aparece com 2,23% e o País, com 2,27%.
O fortalezense enfrenta mais pressão ainda sobre os preços em vestuário, transportes e despesas pessoais e comunicação. Habitação, educação e artigos de residência foram os únicos grupos que deram algum alívio, mas já haviam regristrado elevações anteriormente. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).