O número de unidades imobiliárias financiadas com recursos da poupança e FGTS, no Ceará, recuou em 2023. Foram 10.230 unidades, ante 12.022 no ano anterior. Apesar disso, o valor movimentado em 2023 foi maior, diante da valorização dos imóveis.
As operações no Estado somaram R$ 2,972 bilhões, no ano passado, contra R$ 2,922 em 2022, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
No País
No Brasil, os financiamentos imobiliários alcançam R$ 251 bilhões em 2023, o segundo melhor resultado da história do crédito imobiliário. As operações concedidas pelas duas principais fontes de recursos do setor atingiram o montante de R$ 250,7 bilhões em 2023, registrando crescimento de 4% sobre 2022. “Foi o segundo melhor ano da nossa história”, disse Sandro Gamba, presidente da Abecip.
Considerando apenas o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foram financiados R$ 153 bilhões em 2023, recuo de 14,6% em relação a 2022, mas atingindo a 3ª maior marca de produção da história.
Já os financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atingiram o recorde de R$ 97,7 bilhões, alta de 59% ante 2022.
Expectativas para 2024
Para 2024, as projeções da Abecip apontam para estabilidade. O patamar de financiamentos imobiliários com recursos da poupança SBPE deve ficar próximo dos R$ 153 bilhões concedidos em 2023. O volume deve continuar prevalecendo entre os melhores resultados da história.
Quanto ao financiamento com recursos do FGTS, o cenário é de crescimento, levando em conta o proposto no orçamento do FGTS. Esperando-se que sejam financiados R$ 105,7 bilhões em 2024, alta de 8% sobre 2023.
Confirmadas as projeções, o volume total dos empréstimos (SBPE mais FGTS), deverá se situar em cerca de R$ 259 bilhões para 2024, alta de 3% sobre o aplicado em 2023.