Indústrias de confecções e química articulam polo em Maranguape

sindquimica
O novo empreendimento deverá abrigar empresas do setor de confecções e setor químico, em uma área de 47 hectares, próxima à CE-065

Representantes da diretoria do Sindquímica, Sindconfecções e do Sindroupas e associados receberam, no Observatório da Indústria, o prefeito de Maranguape, Átila Câmara. A reunião teve como objetivo apresentar o projeto de um polo industrial no município da Região Metropolitana de Fortaleza (situado a 27km da capital), que já se concretiza como uma realidade, inclusive com empresas interessadas em instalar-se no local, a exemplo do Grupo Alyne Cosméticos e da Vonixx, associadas ao Sindquímica, e de empresas do setor de confecção, do Sindconfecções e Sindroupas.

O presidente do Sindquímica, Paulo Gurgel, iniciou a reunião falando da expectativa positiva que o novo Polo está gerando, tanto no município quanto no meio empresarial. 

Implantação

“Acredito que uma vez iniciado, a evolução do Polo será muito rápida. Só vejo ganhos, no IDH e na economia do município, pois o empreendimento gerará muita mão-de-obra, ratificará a vocação para confecção que Maranguape já possui, como precursora no ramo de vestuário, e agregará mais um ramo, o setor químico”, destacou Paulo Gurgel. Ele disse que ainda é um pouco cedo para falar em investimento no empreendimento, mas, estima algo em torno de R$ 300 milhões.

De acordo com o arquiteto responsável pelo Polo, André Moura, que apresentou o projeto conceitual na reunião, o Polo de Maranguape seguirá o modelo do Polo Químico de Guaiúba. O empreendimento de Maranguape, no entanto, será hídrido: contará com indústrias do ramo de confecções e químicas.

O projeto está sendo projetado numa área de 47 hectares, próxima à CE-065, cedida pela Prefeitura de Maranguape, que já está em processo de regularização do terreno para a cessão, e deve ser executado em duas etapas. “O Polo de Maranguape segue a mesma linguagem do Polo de Guaiúba, trazendo o mesmo conceito moderno, que faz com que as empresas tenham articulação entre elas, divisão de tarefas e compartilhamento. Maranguape terá um total de 35 lotes industriais mais um lote de seis hectares”, detalhou o arquiteto André Moura.

Financiamento

O prefeito de Maranguape, Átila Câmara, por sua vez, reforçou que a Prefeitura fará um empréstimo para a infraestrutura inicial do local, mas, planeja também uma reunião com o Governo do Estado e Adece para solicitar apoio. Uma comitiva composta pela presidência da FIEC e dos sindicatos envolvidos e pela Prefeitura de Maranguape deve participar dessa reunião.