Aquavelas traz cores à orla da Capital e abre Povos do Mar

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É sempre um espetáculo sobre as águas a exposição Aquavelas. Neste ano, aconteceu no domingo (20), com o coletivo de 12 artistas

Um espetáculo sobre as águas. A exposição flutuante Aquavelas marcou a abertura da XII edição do Encontro Sesc Povos do Mar, neste domingo, 20 de novembro. Pintadas por um coletivo de 12 artistas, as jangadas foram vistas na Enseada do Mucuripe (próximo ao Mercado dos Peixes) a partir das 8h da manhã, antes de seguir em direção ao Rio Ceará e encerrar o trajeto, por volta das 13h. 

Os artistas personalizaram suas jangadas, além de compartilhar ideias e experiências artísticas para o processo criativo de suas velas. A partir de referências artísticas e pessoais, o grupo leva para as telas elementos que traduzam, entre formas, traços e texturas, a importância da defesa dos oceanos e da vida marinha. 

Artistas

Para esta edição, o coletivo foi composto por Edmar Gonçalves, Zé Tarcísio, Mano Alencar, Totonho Laprovitera, Almeida Luz, Andrea Dall’Olio, Vando Farias, Julio Silveira, Hélio Rola, Ana Débora, Luiz Freire e Lana Guerra.

Neste ano, a 12ª edição do Povos do Mar acontece de 20 a 24 de novembro, no Sesc Iparana Hotel Ecológico. O show de abertura do evento acontece a partir das 20h, com a cantora Elba Ramalho. Durante os cinco dias, o Encontro vai disponibilizar ao público uma intensa programação, com 700 atividades dentre palestras, oficinas, vivências, exposições, apresentações socioculturais e práticas alimentares. Tudo é gratuito e aberto ao público.

Herança Nativa

A partir do dia 26 de novembro e até o dia 29, acontece a 8ª edição do Herança Nativa. A abertura vai contar com um show da cantora Amelinha. O evento aproxima povos indígenas, ciganos, quilombolas, comunidades sertanejas e serranas em um coletivo que valoriza a memória social, preserva a própria cultura e motiva outros povos a também reconhecer suas origens.

Essa ação busca a difusão de grupos que transmitem e desenvolvem práticas históricas de longa duração, como o canto, a dança, a música, a espiritualidade, o cultivo e a alimentação, de modo que amplia os horizontes, alarga os repertórios, produz aprendizagens significativas e constrói sentidos plurais e amplos.