O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) tem um peso filosófico, que defende que a riqueza material não é sinônimo de felicidade. No caso da Finlândia, a população do País alcançou esse significado na prática.
Pelo sexto ano consecutivo, a Finlândia se manteve no topo do ranking mundial de felicidade, de acordo com o World Happiness Report, divulgado nesta segunda-feira (20/03). Na América Latina, o Uruguai é o país com melhor índice de satisfação, ocupando a 26ª no ranking. O Brasil aparece no 49º lugar e só tem perdido posições.
Análise
Cientistas dos Estados Unidos apresentam o resultado, com base em pesquisas do Instituto Gallup, que colhe e analisa amostras das populações de vários países sobre o patamar de satisfação das pessoas com suas vidas.
Também estão no topo do ranking, a Dinamarca, em segundo, e a Islândia, em terceiro. Em quarto aparece Israel, que saltou cinco posições. Os demais países relacionados entre os dez mais felizes são Suécia, Noruega, Suíça, Luxemburgo e Nova Zelândia.
A Alemanha caiu dois pontos e está na 16ª posição, atrás dos Estados Unidos (15ª). Reino Unido e França ocupam, respectivamente, o 19º e o 21º lugares. Os países nas piores posições são o Afeganistão e Líbano.
Classificação
O que se leva em conta para medir o nível de felicidade nas avaliações inclui Produto Interno Bruto (PIB) per capita, saúde e expectativa de vida, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção.
A saúde mental teve destaque como elemento fundamental do bem-estar e fator de risco para a futura saúde física e longevidade.
Equidade e direitos
Onde a situação é de maior felicidade todos têm garantia do cumprimento dos direitos humanos fundamentais sem discriminação, incluindo o direito à vida e liberdade, estar livre de tortura e escravidão, liberdade de opinião e expressão e o direito ao trabalho e educação.