
Em setembro de 2025, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou uma deflação de -6,31%.
Custo
A queda nos preços de onze dos doze produtos da cesta básica fez com que um trabalhador, para adquirir os produtos respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, tivesse que desembolsar R$ 677,42.
Preços
A deflação nos preços da cesta básica foi influenciada pela queda nos preços de onze produtos da cesta, dos quais, destacam-se: o tomate (-32,85%), a farinha (-5,65%) e o arroz (-3,52%). O único produto a registrar elevação no preço foi o óleo de soja (2,17%).
Parcela do salário
Considerando o valor e tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.518,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que despender 98h e 11 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade.
O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 2.032,26. Comparando o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador fortalezense remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro de 2025, 48,24% do seu salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Variações anual e semestral
Observando as variações semestral e anual da Cesta Básica em Fortaleza, verifica-se que foram de -6,88% e 9,99%, respectivamente. Isto significa que a alimentação básica em setembro de 2025 (R$ 677,42) está mais barata do que em março de 2025 (R$ 727,46) e mais cara do que em setembro de 2024 (R$ 615,92).
No semestre, dos produtos que compõem a Cesta Básica, nove itens sofreram reduções em seus preços, dos quais, destacam-se: o tomate (-33,00%), o arroz (-21,24%) e a farinha (-8,85%). Três itens apresentaram elevações nos preços, são eles: o café (9,41%), o óleo (1,11%) e a manteiga (0,24%).
Na série de 12 meses, dos produtos que compõem a Cesta Básica, entre os itens que apresentaram reduções no preço, destacam-se: o arroz (-26,52%), o feijão (-15,64%) e a farinha (-15,53%). Já os itens que apresentaram as maiores elevações foram o café (60,87%), o tomate (46,10%), e a carne (22,40%).