
Os preços dos imóveis residenciais também estão em aceleração. No caso de Fortaleza, a alta é e 8,78% em 12 meses. A elevação tem sido contínua e em março foi de 0,68%. No primeiro trimestre de 2022 acumula 1,55%.
Os números são parte do IGMI-R da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
No País
No País a tendência é a mesma. O IGMI-R/Abecip acelerou para 1,05% em março, após ter variado 0,82% em fevereiro, resultado que mais uma vez possibilitou um avanço na variação acumulada em 12 meses, para 17,43% (ante 17,11% em fevereiro).
Essa aceleração na variação acumulada em 12 meses vem perdendo intensidade, quando consideradas as variações médias de trimestres contra trimestres imediatamente anteriores.
Ganhos reais
Em termos reais (considerando o IPCA/IBGE), os imóveis residenciais ainda apresentam ganhos na perspectiva da variação acumulada em 12 meses em todas as capitais analisadas, com exceção de Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Porém, essas variações reais tendem a serem reduzidas na medida em que as variações nominais dos imóveis perdem intensidade, enquanto os índices de inflação mantêm-se em patamares elevados.
Desacelerou no fim de 2021
Nas dez capitais analisadas pelo IGMI-R/ABECIP, enquanto apenas São Paulo e Rio de Janeiro (que possuem as maiores elevações acumuladas em 12 meses) tiveram desaceleração no quarto trimestre em relação ao terceiro de 2021, todas as capitais tiveram desacelerações nos preços nominais de seus imóveis residências no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao último de 2021.